História

O Caracol é um molusco comestível em muitos países do mercado internacional.
A existência do Caracol na Terra remonta à pré-história, antes mesmo do surgimento do homem. Os homens primitivos alimentavam-se de caracóis antes até da descoberta do fogo.
Nas escavações em cavernas foram encontradas ossadas humanas ao lado de conchas de caracóis, comprovando que um dos primeiros alimentos do homem foi o caracol.
Ao longo dos anos da evolução da humanidade, os caracóis estiveram presentes não só como alimento mas também nas belas artes, na literatura, na medicina, na religião.
Muitas lendas e crendices também cercam esse pitoresco animal.
Em suma, o caracol é um dos mais curiosos animais da natureza.
Helicicultura é a designação dada à criação de caracóis em viveiros e tornou-se necessária devido à caça predatória e à devastação da natureza
nas áreas onde ele era, originalmente, abundante

• Reino: Animalia
• Filo: Mollusca
• Classe: Gastropoda
• Ordem: Pulmonata
• Subordem: Stylommatophora

O corpo mole é característica de todos os representantes do grupo. Sendo macio, atrai a atenção dos predadores.
A sua defesa é:  a concha de calcário, encontrada na maioria destes animais.
As três partes da estrutura corporal básica de um molusco são: cabeça, massa visceral e pé.
Na cabeça encontram-se os órgãos dos sentidos. No caso do caracol, existem tentáculos com olhos e tentáculos especializados no olfato e no tato. Na cabeça há também a boca, na qual em muitos moluscos, existe uma língua com dentes de quitina, denominada rádula. Com a rádula o animal raspa algas e outros alimentos presos nas rochas.
Em certos moluscos, como a ostra e o mexilhão, a cabeça quase não existe, tem apenas a boca.
A massa visceral é onde se encontram as vísceras, ou seja, os órgãos responsáveis pelas funções vitais do organismo.
O pé, uma estrutura muscular, possui funções de acordo com o tipo de vida de cada molusco: cavar, agarrar o alimento ou arrastar-se.
No corpo dos moluscos há o manto, a pele que fica debaixo da concha, na região dorsal do animal, e é responsável pela formação da concha.
O manto dobra-se e forma a cavidade do manto. Nessa cavidade encontram-se os órgãos respiratórios e a abertura do ânus. Alguns moluscos possuem brânquias; outros respiram pelo manto.
Existe um sistema circulatório com coração, e os sexos são geralmente separados, mesmo tendo espécies de caracóis e lesmas hermafroditas.        
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Nutrição
Os caracóis são essencialmente herbívoros pois comem verduras como a couve, alface, etc, frutos carnosos como a melancia,  banana e maçã e ração rica em cálcio.
São animais de hábitos nocturnos e vorazes pois comem uma grande quantidade de alimentos.
Mas essa voracidade está directamente relacionada ao clima e às estações do ano: não se alimentam por vários dias em clima
seco e quente mas consomem diariamente cerca de 40% de seu peso nos dias frescos.

Reprodução
Os caracóis são animais hermafroditas incompletos, ou seja, cada um possui os dois sexos, mas precisam de um
parceiro para realizar a cópula e a fecundação.
Eles formam casais e copulam em média quatro vezes por ano num contacto que pode durar até 10 horas.
A gestação dura cerca de 16 dias quando então cada parceiro procura um lugar húmido, limpam a superfície e cavam
com a cabeça de 5 a 10 cm para aí colocarem os ovos.
Cada um deposita, em média, 100 a 300 ovos dependendo da espécie.

   

Caracol

O nome caracol vem do latim cochleolus e, em Portugal, é usado principalmente para as espécies terrestres, enquanto que as espécies aquáticas são chamadas caramujos.

Características principais
As diversas espécies de caracóis – ou  escargots – distinguem-se especialmente pela concha que é, na verdade, o esqueleto  externo do animal. Essa concha é feita com cálcio e pesa pouco mais de um terço do peso total.

O caracol pode caminhar cerca de cinco metros por hora e produz uma trilha  viscosa  que na verdade funciona, como lubrificante que facilita o deslocamento.

Os caracóis não tem audição e utilizam especialmente os sentidos do tacto e do olfacto que se situam em todo o corpo mas principalmente nas antenas menores já, que pouco enxergam com os  olhos  situados nas pontas das antenas maiores.

Ao lado da boca fica o aparelho genital. e a entrada e saída do ar dos pulmões, o pneumóstoma, fica por baixo da concha.
É comum encontrarmos caracóis terrestres nos jardins, hortas e pomares, pois eles se alimentam de diversos tipos de plantas. As poucas espécies carnívoras alimentam-se de minhocas, ou de outros caracóis e lesmas.

Os caracóis terrestres são encontrados em ambientes de solo húmido, não encharcado, e são difíceis de ser observados durante o dia, pois, 99% de suas actividades ocorrem durante a noite.
Duas a três horas após o anoitecer os caracóis já podem ser observados em movimento.

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